quarta-feira, 27 de maio de 2009

Recife inaugura sinal de TV Digital hoje

Capital pernambucana é a 4ª cidade do nordeste e 19ª do Brasil a transmitir TV Digital.

A cidade de Recife (PE) inaugura nesta quarta-feira (27/05) a transmissão do sinal de TV Digital. A assinatura dos termos de consignação dos canais do sistema brasileiro de televisão digital será feita pelo ministro das Comunicações Hélio Costa contemplando as emissoras Globo, TV e Rádio Jornal do Commércio (afiliada do SBT), Nassau Editora Rádio e Televisão (afiliada da Record), TV Ômega ( afiliada da Rede TV) e Sistema Associado de Comunicação (afiliada da Band).

Com isso, a capital pernambucana passa a ser a quarta cidade do nordeste e a 19ª do País a transmitir programação pelo sinal de TV Digital em alta definição.

As cidades brasileiras que já recebem sinal da TV Digital são: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Florianópolis (SC), Vitória (ES), Uberlândia (MG), São José do Rio Preto (SP), Teresina (PI), Santos (SP) Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Fortaleza (CE).

Hélio Costa afirma que a implantação da TV Digital no Brasil está com o cronograma adiantado em quase dois anos. A inauguração do sinal depende das emissoras que se preparam para a tecnologia adquirindo os equipamentos necessários. Com a infra-estrutura adequada, as emissoras entram em contato como Ministério das Comunicações para adquirir a consignação dos canais digitais.

Fonte: IDGNow

domingo, 24 de maio de 2009

Padrão nipo-brasileiro deve ser reconhecido pela UIT

A defesa de que não se descarte um padrão próprio para rádio digital tem uma aliado de peso: o sucesso da empreitada brasileira no sgmento de TV Digital, que começa a receber o reconhecimento internacional.

"A harmonização de padrões que resultou no que chamamos de padrão nipo-brasileiro, o SBTVD, está a um passo de ser considerado pela UIT o quarto padrão mundial de TV Digital", afirma André Barbosa. "Nenhum outro padrão derivado do DVB conseguiu isso. O SBTVD já está sendo considerado na UIT um padrão à parte do ISDB-T".

As inovações brasileiras harmonizadas no sistema ISDB-T foram encaminhadas à UIT no ano passado, com objetivo de buscar o alinhamento do padrão nipo-brasileiro com as resoluções internacionais, bem como a inserção e projeção internacional das pesquisas e inovações brasileiras.

"Assim como o Ginga-NCL já virou recomendação UIT, estamos buscando o mesmo para o padrçao como um todo. O primeiro draft já saiu", revela Barbosa.

A equipe que trabalhou na especificação do Ginga-J também já se prepara para submeter as inovações do Java DTV à UIT, além dos fóruns de padronização Java de praxe.

Fonte: Convergência Digital

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Entrevista com Otto Klaus

Este vídeo é uma entrevista com o consultor de negócios OTTO Klaus nos estúdios da Universidade Metodista em março, sobre multiprogramação, interatividade e o rumo que a TV Digital tomou no Brasil. A produção do vídeo foi realizada pelos alunos do curso de Mídias Digitais. e Rádio e TV .




Link:
http://imasters.uol.com.br/artigo/12853/tvdigital/tv_digital_entrevista_com_otto_klaus/

terça-feira, 19 de maio de 2009

Globo desenvolve plataforma para levar HDTV às parabólicas

A Globo está desenvolvendo, em conjunto com a Thomson, uma tecnologia para levar a TV digital, inclusive em alta definição, aos telespectadores que recebem os sinais pela antena parabólica, conforme matéria publicada na Folha de S. Paulo nesta segunda, 18. A solução é baseada em tecnologia de localização, com equipamentos GPS embutidos nas caixas receptoras. Assim, as caixas sintonizariam apenas o sinal da emissora afiliada daquela região, preservando, portanto, o modelo federativo defendido pela Globo.

Este noticiário apurou que as caixas devem estar no mercado a partir de outubro deste ano, custando em torno de R$ 500,00. Nem todas as afiliadas da Globo devem ter seus sinal no satélite, em função dos custos. E mesmo na área de cobertura de uma afiliada, o sinal não estaria disponível a todas as praças, porque existem programações específicas para diferentes cidades. A expectativa é que pelo menos as emissoras das capitais e as emissoras das maiores cidades do interior tenham seus sinais disponíveis no satélite. Provavelmente, apenas as principais emissoras de cada uma das diversas redes regionais (como RBS, RPC e EPTV, por exemplo) terão seus sinais no ar. A Globo tem um mapeamento das áreas não atendidas pelo sinal aberto, que deve ser usado como subsídio para decidir quais seriam as emissoras mais importantes para o público das parabólicas.

Esta reportagem apurou ainda que o sistema de acesso condicional será gerido pelas próprias caixas receptoras. Os chips GPS liberarão apenas o sinal da emissora da localidade localidade. Os sinais das afiliadas estarão, portanto codificados no satélite e apenas as caixas equipadas com este controle de acesso serão capazes de decodificar as imagens. A Globo vem realizando há vários anos estudos jurídicos para respaldar a operação. Pela interpretação da emissora, seria permitida a codificação do tráfego de programação via satélite visando à captação por geradoras afiliadas e estações retransmissoras. Como o uso da Banda C não está disciplinado e, portanto, permite o acesso ao conteúdo de forma indiscriminada, seria possível a implantação de receptores de recepção, seletiva ou não, via satélite sem caracterizar um serviço outorgado.

O satélite que a Globo utilizará é o StarOne C2, da Embratel, posicionado em 70º Oeste.

Disputa

Vale lembrar, RedeTV! e Band lançaram em agosto de 2008 um sistema de transmissão digital em alta definição por satélite de banda C, o HDSat Brasil. Contudo, apenas as cabeças de rede têm seus sinais disponíveis no satélite. SBT e Globo hesitaram em aderir ao sistema, alegando que não gostariam de "concorrer" com suas afiliadas Brasil afora. Na época do lançamento, uma afiliada da própria RedeTV! ouvida por este noticiário definiu o sistema como um "tiro no pé".

Fonte: FNDC

domingo, 17 de maio de 2009

A meta agora é fomentar o ecossistema de desenvolvimento em Ginga

Com a definição da norma Ginga para conversores fixos, prevista para entrar em consulta pública nos próximos dias, o mercado brasileiro de TV Digital entra em uma nova etapa, paralela à de produção de conversores e televisores aderentes a ela. É hora de apresentar as tecnologias por trás do Ginga ao mercado e disponibilizar kits de desenvolvimento para treinamento de mão de obra e fomento de formação de um ecossistema de desenvolvimento de aplicações interativas.

Neste momento, o mercado ainda não dispõe de um ambiente Ginga completo para trabalhar. Mas isso é uma questão de semanas.

O movimento de aproximação dos desenvolvedores, iniciado no fim do ano passado com a criação do Clube NCL (repositório de aplicações em NCL-Lua) e a disponibilidade de download de uma série de ferramentas como o Ginga-NCL Virtual Set-top Box (máquina VMWare com a implementação de referência do Ginga-NCL em C++, instalada e pronta para uso, que acaba de ganhar uma nova versão), deve se acelerar.

Hoje, durante o evento Java @ Tv Digital, a comunidade Java foi apresentada a uma série de inciativas neste sentido. Muitas estarão disposníveis antes mesmo do fim da consulta pública na ABNT, ainda em versão beta, para atualização em aproximadamente 60 dias _ tempo que os técnicos da Sun e Aguinaldo Boquimpani, gerente da área de produtos para TV Digital da TQTVD e integrante da equipe responsável pelo desenvolvimento da especificação Ginga-J no Fórum SBTVD, estimam que vá durar a consulta.

"Normalmente o Fórum SBTVD vem conseguindo acelerar esse processo na ABNT. A questão agora, é praticamente reescrevemos toda a especificação. O que deve fazer o processo seguir seu curso normal, de 60 dias", explica Aguinaldo.

A própria TQTVD já se prepara para liberar para integrantes da rede de parceiros AstroNet um SDK do AstroTV, sua implementação do middleware Ginga.

"Acreditamos que, em um mês, podemos ter uma primeira versão do SDK para distribuição entre alguns parceiros, para teste do modelo que pensamos implantar", disse ele. Se tudo correr bem, a TQTVD estará pronta para ampliar a rede de parcerias quando a a norma já estiver devidamente publicada pela ABNT.

Da mesma forma, uma nova versão do OpenGinga _ implementação de referência do middleware completo criada pela Universidade Federal da Paraíba para funcionar como um set-top-box virtual no PC _ é aguardada para os próximos dias. Como essa nova versão ainda não contempla a especificação Java DTV, deverá sofrer nova atualização com a publicação da norma.

Porque é tão importante dominar a especificação Ginga por completo (NCL/Lua + Java , com Java DTV)? Porque as duas tecnologias são complementares. É possível desenvolver aplicações interativas só em NCL-Lua? É. É possível ter aplicações só em java? É. É possível ter aplicações usando as duas? É, e é ainda melhor.


Comunidade Java está otimista

Java TV, Java DTV, Lwuit... Dominar todas essas tecnologias Java despertou o interesse da comunidade de desenvolvedores para o tem interatividade em TV Digital. Limitado a 300 participante, o Java @ TV Digital lotou o auditório do campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Murumbi.

Até hoje, a comunidade Java brasileira alternava entre a comodidade e a ansiedade diante do tema TV Digital. Mas a possibilidade real de ter conversores interativos no mercado, a partir de novembro, mudou esse estado de espírito. Aumentou consideravelmente a quantidade de programadores interesados em integrar o ecossistema de desenvolvimento do SBTVD.

"A primeira coisa que a gente precisa fazer é nos especailizarmos nessas tecnologias, estudarmos as especificações Java DTV, as APIs... É um mundo novo para nós", afirma Yara Senger, líder da Comunidade SouJava. "É importante também que a gente aja como propragadores dessas tecnologias nas redes sociais, na Internet, nos fóruns de discussão. Nesse momento, não podemos reter conhecimento".

Para atender todos os desenvolvedores Java interessados no tema, a Comunidade SouJava criou uma lista de discussão (TVdigital@soujava.com.br), aberta, para participação de todos, não só de membros do grupo SouJava.

Estamos só no inícío

O importante é ter em mente que estamos muito no começo do processo. "Nós não vamos dormir no domingo de um jeito e acordar na segunda-feira com um mundo maravilhoso. Vamos passar por um processo gradual", diz Carlos Fini, gerente de operações da Rede Globo.

Até mesmo a criatividade dos desenvolvedores determinará esse mercado. Eles precisarão estar atentos às diversas oportunidades de negócio que surgirão com a interatividade. Mesmo optando incialmente em trabalharem com os radiodifusores como clientes. A tendência será de as emissoras também adotem diferentes modelos de negócio, como já fazem hoje.

"Acredito que não teremos um modelo único, nem um modelo definitivo", explica Fini. "Teremos modelos mistos de produção. Basta ver o seguinte: já hoje o mercado é formado por várias emissoras, que têm várias afiliadas que, por sua vez, têm retransmissoras. Só a Rede Globo tem 128 afiliadas... Essas emissoras têm um misto de programação, formado por conteúdo local, conteúdo de rede... E cada uma delas pratica um modelo de produção misto com produção própria, produção contratada e produção independente... O que varia é o percentual do que é próprio e do que é contratado. Com a interatividade, provavelmente acontecerá o mesmo", diz.

Fonte: Convergência Digital

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mini-curso de GINGA-NCL e JAVA BÁSICO em Unaí

Acabei me esquecendo de publicar aqui, mas ainda da tempo.... hoje dia 15/05/09 estarei dando um mini curso de Java Básico às 13 horas e às 19 horas o de Ginga-NCL na V JORNADA CIENTÍFICA, CULTURAL E SOCIAL da Faculdade Inesc em Unaí-MG

Site Inesc: http://www.inesc.br
Programação: http://www.inesc.br/conteudo/ler_cont.php?id=1290

terça-feira, 12 de maio de 2009

Anatel aposta no Ginga-NCL para IPTV

Quinta-feira, enquanto a Sun e parceiros divulgam em São Paulo o uso do Java no Ginga, para a comunidade de desenvolvedores Java, a Anatel realiza, em Brasília, o 1º Encontro da Comissão Brasileira de Comunicações 3 - Normalização das Telecomunicações (CBC-3), com o tema "Normalização de IP em redes de telecomunicações", que tem o Ginga-NCL como um dos destaques.

A proposta do encontro é apresentar assuntos relacionados à normalização de IP em discussão na CBC-3 e na União Internacional de Telecomunicações (UIT), e promover a maior participação dos brasileiros nesses debates.

Desde 2001, o Grupo Relator de Normalização 6 (GRN-6), integrante do CBC-3 e responsável pela discussão do tema IPTV dentro da Anatel, mantém contato com universidades, institutos de pesquisa, fornecedores e outros produtores de tecnologia, promovendo a participação deles em foros de discussão da UIT. Foi assim que, em 2007, o grupo começou a consolidar as contribuições que resultaram na aprovação do Ginga-NCL como Recomendação H.761, após a sugestão dos japoneses para análise do middleware, criado aqui para o Sistema Brasileiro de TV Digital , aberto, também como framework para desenvolvimento de aplicações multimídia para IPTV.

A linguagem NCL (Nested Context Language) e sua plataforma de execução (Ginga-NCL), foram aprovados pela UIT, no último dia 29, como recomendação internacional H.761. A aprovação significa uma chancela da UIT ao padrão brasileiro, para uso por fabricantes do mundo todo em produtos que permitam a interatividade em IPTV.

Inovação nacional desenvolvida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) _ e, por isso, sua propriedade intelectual, licenciada sob GPL _ o Ginga-NCL é um subsistema do Ginga, o middleware interativo para dispositivos portáteis, conversores fixos e televisores com conversores do SBTVD.

E aqui cabe repetir. No caso dos conversores portáteis, a norma Ginga padrão, definida desde dezembro do ano passado, é composta basicamente pelo Ginga-NCL e alguns módulos específicos. No caso dos conversores fixos e televisores com conversores, a norma Ginga, conforme o definido oficialmente ontem e enviado para consulta pública na ABNT, é subdividida em dois subsistemas principais, interligados, que permitem o desenvolvimento de aplicações seguindo dois paradigmas de programação diferentes. Dependendo das funcionalidades requeridas no projeto de cada aplicação, um paradigma será mais adequado que o outro. Esses dois subsistemas são chamados de Ginga-J (para aplicações procedurais Java, usando o Java DTV que a Sun apresenta nesta quinta-feira, em São Paulo) e Ginga-NCL (para aplicações declarativas NCL, que a Anatel apresenta também na quinta-feira, em Brasília, como tecnologia para desenvolvimento também de aplicações interativas para IPTV).

Toda essa divulgação tem motivo de ser. Por muitas razões, pouquíssimos conseguem ver a oportunidade que o Ginga NCL e o Ginga-J, com Java DTV, abrem no sentido de inserção do Brasil no papel de líder nestes segmentos de mercado. E se a PUC tem papel de destaque no Ginga-NCL, o trabalho da Comissão Ginga-J para uso do Java DTV envolveu, além da Universidade Federal da Paraíba, também a colaboração de diversas empresas, universidades e instituições de pesquisa ligadas ao Fórum SBTVDT. Muitos deles ficaram de fora dessa apresentação do Java DTV para a comunidade Java. O que não quer dizer que não estejam preparando produtos e serviços baseados nela.

Por isso, se eu fosse profissional de TI, a partir de agora começaria a olhar com mais cuidado para essas duas tecnologias e as oportunidades de negócios que abrem, principalmente quando combinadas com outras tecnologias de comunicação como WiMax e 3G.

Fonte: Convergência Digital

Java DTV entra no Ginga-J e Sun baixa em 15% preço do Java Virtual Machine

Martelo mais que batido. O Conselho Deliberativo do Fórum SBTVD confirmou o Java DTV como parte integrante da norma Ginga-J, componente da especificação do Ginga para conversores fixos e televisores com conversores embutidos, que segue agora para consulta pública na ABNT. Um processo com duração de 30 dias, previsto para ter início o quanto antes.

A consulta pública encerra uma capítulo da história da TV Digital no Brasil, libera as emissoras, os produtores de conversores e os desenvolvedores de software para darem início à criação de aplicações interativas, e abre mais uma etapa para os trabalhos do Fórum, que mais adiante precisará pensar em como certificar padrões mínimos de interatividade.

Em entrevista à coluna Circuito, o presidente do Fórum SBTVD, Frederico Nogueira, informou que houve uma renegociação com a Sun Microsystems - após a adesão do Peru e a promessa quase concreta da também adesão da Argentina ao SBTVD - e a empresa baixou em 15% o valor do Java Virtual Machine. Portanto, o preço máximo não chegou nos US 0,40 pretendido pela indústria. Mas, com os 15% de desconto, foi considerado bastante competitivo pela maioria.

"Esperamos agora que os primeiros conversores com Ginga comecem a ser vendidos já no último trimestre deste ano, quando também começarão a surgir as primeiras transmissões de aplicações interativas, já que muitas emissoras e desenvolvedores de software estão bastante adiantados", afirma Frederico Nogueira.

Segundo o executivo, só depois do mercado consolidado, com as primeiras aplicações seguindo a norma já no ar, o Fórum se preocupará em, havendo necessidade, atuar mais ativamente na normatização das aplicações.

"Por hora, acreditamos que o selo DTV, já em uso na nossa campanha publicitária, é suficiente para atestar ao consumidor que os conversores e televisores identificados com ele são aderentes às normas definidas pelo Fórum SBTVD. Inclusive às normas Ginga", explica Frederico.

Na próxima quinta-feira, a Sun fará nova apresentação do Java DTV para a comunidade de desenvolvedores Java, em São Paulo. Estarão presentes algumas das empresas "bem adiantadas" no desenvolvimento de aplicações interativas, como a Rede Globo e a a TQTVD, desenvolvedora do middleware AstroTV, uma das primeiras implementações do Ginga disponível no mercado, e que foi usada sexta-feira passada na demonstração de interatividade plena com a TV Digital aberta, com intervenção em tempo real na programação do SBT, durante inauguração da fábrica da MXT Industrial. Os modens Phoenix, da MXT, foram usados como canal de retorno da aplicação.

O modem é um "dongle", como os vendidos pelas operadoras de telefonia celular para notebooks. Suporta chips com pacotes para comunicação de dados nos padrões GPRS e EDGE. Na demonstração feita na fábrica da MXT o modem foi integrado a um conversor STB da Visiontec.

"O legal deste modem é que ele integra um GPS. Infelizmente não chegamos a desenvolver uma aplicação que demonstrasse este potencial", explica David Britto, diretor da Quallity e da TQTVD.

"O mais interessante da demonstração é que todos os elementos eram fabricados no Brasil: STB, Modem, Middleware e Aplicação. Quantos países são capazes disto?", questiona David.

domingo, 10 de maio de 2009

Artigos e Material para Estudos

Ai vão alguns artigos...

Nosso colega Marcos Henke publicou seu artigo sobre "Ferramentas de Acessibilidade para TV Digital Interativa com Java" na Revista Eletrônica de Iniciação Científica (REIC), mantida pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC). No seu blog pode ser encontrado mais informações (b4dtv)

Existe esse post "Do básico ao avançado: Características, aparelhos, transmissão, linguagens e muito mais" no blog do nosso Manoel Campos.

O Christian Brackmann também disponibilizou seu trabalho final "Sistema Brasileiro de TV Digital".

Este trabalho também é bem interessante para quem está começando "Introdução à Televisão Digital Interativa: Arquitetura, Protocolos, Padrões e Práticas"

Vários outros artigos sobre o assunto podem ser encontrados no site do Grupo de Pesquisa em TV Digital Interativa da Universidade Católica de Pelotas.

sábado, 9 de maio de 2009

TV Alterosa inaugura sinal digital e faz testes de interatividade plena

A TV Alterosa, afiliada do SBT em Minas Gerais, começou a transmitir digitalmente nesta sexta, 8. Além da inauguração das transmissões, a emissora fez ainda testes em Betim de aplicativos interativos, usando, para garantir o retorno, modem da fabricante MXT, que desenvolve equipamentos GPRS e que podem ser acoplados a receptores de TV digital. Segundo a emissora, este é o primeiro teste oficial de interatividade plena do Sistema Brasileiro de TV Digital.

Segundo o gerente técnico da emissora Luiz Eduardo Leão, o teste foi realizado com protótipos de receptores equipados com uma "versão beta" do Ginga, já que o middleware ainda não foi normatizado. O teste consistia em uma aplicativo no qual o usuário respondia uma pergunta simples e recebia um conteúdo exclusivo. Segundo o engenheiro, a comunicação se deu pela Internet, através do modem que usou a rede celular. No entanto, qualquer rede física capaz de conectar o receptor à Internet poderia ser usada, como telefonia fixa, cable modem etc.

Fonte: Tela Viva

quinta-feira, 7 de maio de 2009

NCL e Ginga-NCL são aprovados como padrão internacional UIT-T

No dia 29/04/2009, a linguagem NCL e seu ambiente de apresentação Ginga-NCL, tecnologias genuinamente nacionais criadas para oferecer interatividade plena em sistemas de TV Digital, foram aprovados como padrão pela Uniao Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão de padronização e regulamentação em telecomunicações ligado às Nações Unidas.

A nova Recomendação H.761 "Nested Context Language (NCL) and Ginga-NCL for IPTV Services" define a linguagem NCL como padrão UIT-T para a construção de aplicações multimídia destinadas ao ambiente de TV interativa. Além de definir a linguagem NCL, a recomendação descreve os requisitos para a construção da máquina de apresentação Ginga-NCL, responsável pela exibição e controle de aplicações NCL. NCL e Ginga-NCL são tecnologias de propriedade intelectual da PUC-Rio, resultados de pesquisas realizadas no Laboratório TeleMídia de seu Departamento de Informática, financiadas pela FINEP e RNP a partir das ações estratégicas do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e do Ministério de Telecomunicações (MC).

Tal esforço de padronização se iniciou há quase dois anos, quando pesquisadores brasileiros presentes às primeiras reuniões do então chamado "focus group on IPTV" foram convidados por delegados japoneses a apresentar a arquitetura Ginga do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre. A partir de então, pesquisadores da PUC-Rio vem participando das delegações brasileiras organizadas pela Anatel, para a defesa da proposta brasileira junto aos delegados da UIT-T no "study group 16 - codificação, sistemas e aplicações multimídia".

A Recomendação H.761 representa um marco na evolução tecnológica do país, pois trata-se de um documento aprovado a partir de uma proposta integralmente brasileira, descrevendo uma tecnologia genuinamente nacional. Com a padronização, operadores de telecomunicações e radiodifusores de todo o mundo podem adotar uma tecnologia madura e bem definida, de forma interoperável entre os diversos provedores de conteúdo interativo. Fabricantes de receptores DTV podem desenvolver seus produtos seguindo as normas estabelecidas e permitindo sua comercialização para múltiplas redes e múltiplos mercados. Ginga-NCL é o primeiro framework de aplicações multimídia para serviços IPTV aprovado pela UIT-T.

Fonte: Comunidade Ginga

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Nova Versão Ginga-NCL Virtual Set-top Box

Está disponível para download a nova versão do Ginga-NCL Virtual Set-top Box, a 0.10.1. Ela traz todas as melhorias conseguidas a partir da versão 0.10.1 da implementação de referência. A atualização é mais que recomendada.

Download Ginga-NCL Virtual Set-top Box 0.10.1

Fonte: http://www.softwarepublico.gov.br/dotlrn/clubs/ginga/forums/message-view?message_id=10969595

TVD em Campo Grande e Fortaleza

Fortaleza (CE) deve iniciar as transmissões digitais na próxima segunda-feira (11/5).

Campo Grande é a 17ª cidade brasileira a receber o sinal de TV Digital. A partir desta segunda-feira (4/5), cinco emissoras da capital do Mato Grosso do Sul passam a transmitir em sinal digital.

Com a chegada do sistema a Campo Grande, a TV Digital completa a cobertura em todas as capitais do Centro-Oeste.

As cidades brasileiras que já recebem sinal da TV Digital são: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Florianópolis (SC), Vitória (ES), Uberlândia (MG), São José do Rio Preto (SP), Teresina (PI), Santos (SP) e Brasília (DF).

Fonte: WNews

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Evento Java@TV Digital

Está confirmado o Evento Java@TV Digital na Universidade Anhembi-Morumbi - Campus Vila Olímpia.

14 de Maio de 2009 (quinta-feira) das 09hs as 18hs
Auditório Theatro Casa do Ator
Rua Casa do Ator 275, Vila Olímpia
Unidade 7 - Piso Térreo

Para mais informações e inscrições http://www.javatvdigital.com.br/

Sobre o Evento

A interatividade na TV Digital está começando a tomar forma e está na hora da comunidade de desenvolvedores Java conhecer as tecnologias que estão surgindo.

Este evento é dedicado aos Desenvolvedores Java que desejam conhecer quais são as pessoas, empresas e tecnologias que farão parte deste novo ecossistema e oferece uma oportunidade única de conhecer como este mercado funcionará. Participantes poderão usufruir das palestras e painéis sobre os rumos da interatividade Java na TV Digital, entender as técnicas para se desenvolver aplicações para a TV Digital brasileira e ver algumas demonstrações de aplicações reais já usadas pelas emissoras de televisão.