quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sun cumpre o prazo de entrega da especificação Java

O presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital, Roberto Franco, confirma que a Sun e o Fórum finalizam, até 30 de outubro, a primeira fase do roadmap para o desenvolvimento do Java de código aberto a ser incorporado ao Ginga-J. "A especificação validada pela Sun será encaminhada ao módulo técnico do Fórum, que a transformará em norma para validação pela ABNT", explica Franco.

O Fórum pretende aproveitar a vinda de um alto executivo da Sun ao Brasil para realizar uma cerimônia em São Paulo, celebrando o feito. Tudo dependerá de agendas."Não posso te dar uma data para a finalização do trabalho. Só a consulta pública da ABNT é um processo que leva de 30 a 60 dias", explica. "Só posso te dizer que os trabalhos estão andando bem rápido e dentro dos cronogramas assumidos", acrescentou o executivo.

Realmente, no fim de setembro, o diretor para a América Latina da Sun Microsystems, Luiz Fernando Maluf, já sustentava que até o final deste mês, a especificação do Ginga Java, desenvolvida em conjunto com o Fórum da TV Digital, estaria finalizada por parte da companhia. "A Sun dedicou os melhores recursos para trabalhar conosco. Tem sido um bom parceiro", afirma Franco.

Royaltie free

As empresas de software comemoram. Cumprida essa primeira etapa e iniciado o trabalho do fórum técnico do Fórum SBTVD, elas poderão começar a desenvolver a implementação do Java aberto no Ginga, em paralelo com a criação da norma, como têm feito até hoje. Quanto à data de maio de 2009 como limite para a chegada ao mercado dos primeiros conversores com o Ginga embarcado, o presidente do Fórum diz que é uma meta.

"Não há data definida. Pode ser um pouco antes, como pode ser um pouco depois. Continuamos discutindo isso", afirma. E explica: "Da mesma forma que tivemos o 2 de dezembro como meta para o início das transmissões, discutimos maio como meta para a interatividade. Estamos trabalhando para que, até lá, tenhamos a especificação Ginga completa. Não sendo possível, continuamos discutindo uma série de possibilidades."

"Queremos cumprir a promessa do royaltie free", diz Franco. "Fixar o prazo tem o risco de fazer algo que não cumpra a promessa. Por outro lado, sabemos que deixar o tempo correr, sem estabelecer um prazo, leva ao risco de bucar o perfeito e não o possível. Estamos buscando o equilíbrio. Um prazo que seja capaz de dar foco e, ao mesmo tempo, não estragar a solução."

Depois de muita discussão no Fórum para a liberação de conversores com uma plataforma Ginga escalonável, a data limite para a chegada dos set-top-boxes interativos ao mercado foi tornada pública em setembro, pelo Secretário de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia, Augusto Gadelha, durante a abertura da Rio Info 2008. Segundo Franco, o caminho andado até aqui já permite ao Fórum ver mais objetivamente que está chegando o momento de definir um lançamento.

"De fato, hoje, temos muito mais certezas sobre a viabilidade de evitar patentes essenciais, de especificar um equivalente aberto ao GEN", diz Franco. "Estamos estabelecendo, em consenso, o que é razoável, viável, desafiador e, ao mesmo tempo, responsável. Na não viabilidade de se fazer isso em um prazo que atenda às políticas públicas, que atenda aos anseios de cada ator envolvido, temos que resolver como liberar o Ginga de uma maneira escalonada", explicou.

Da mesma forma, está senso definido um prazo consensual para ter o Ginga completo disponível. "A indústria de software tem ajudado muito nisso. E tomado compromissos muito ousados de desenvolvimento, mesmo com o Fórum encurtando a cada dia o tempo que eles terão para implementar a especificação", completou o executivo.

Fonte: Convergência Digital
Link: http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=16507&sid=80

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Plasma x LCD - Por Pesquisadores da UNB


Os televisores antigos, CRT (entenda as siglas na imagem acima), ainda são os mais vendidos no Brasil. De 9,5 milhões de aparelhos que devem deixar as lojas em 2008, eles representam mais de 73%, com sete milhões de monitores. Entretanto, os mais modernos vêm aí com tudo e deverão ter suas vendas aumentadas em 130%. O preço é um determinante para essa diferença entre avançados e ultrapassados não ser ainda menor. Enquanto uma TV grandona de 29” sai, em média, por R$ 700, uma boa tela de plasma ou LCD de 32” custa, no mínimo, R$ 1.200.

O primeiro passo é descobrir, já que a hora de trocar o aparelho está chegando, qual o melhor televisor disponível. O Correio e pesquisadores do Laboratório de Processamento Digital de Sinais da Universidade de Brasília (UnB) testaram dois televisores recém-lançados, um de plasma, da LG, e outro de LCD, da Sony, para responder a essa pergunta. Para os doutorandos Bruno Machiavello, de 31 anos, Eduardo Peixoto, 25, e Edson Mintsu, 27, essa não é uma pergunta de uma só resposta. Foram verificadas a qualidade e a fidelidade das cores exibidas, o contraste, o ângulo de visão e o efeito de blur (que é o borrão deixado por imagens em movimento).

Para chegar a um veredicto, a reportagem utilizou os televisores Sony Bravia KLV-40V410A, que é de LCD e tem resolução de 1080 linhas, e um LG Plasma 42PG60D, com resolução de 720 linhas. Ambos foram cedidos pelos fabricantes para as análises. O primeiro tinha 40” e o segundo, 42”. Para medir a intensidade e a diversidade de cores emitidas pelos aparelhos, a equipe utilizou um colorímetro, que é preso à tela, dispara tons diferentes e mede como são exibidos. Nesse quesito, ponto para o plasma, que conseguiu um gamut (intervalo de cores que pode ser exibido ou impresso) maior que o LCD.

A tela de plasma ainda representou as cores com mais fidelidade. Os dois televisores foram colocados lado a lado para reproduzir uma mesma imagem contendo cores-padrão. Nesse caso, o LCD mostrou alguns tons distorcidos. “É importante notar, no entanto, que tal distorção só é perceptível em condição extrema, como a que foi testada. Em condições normais, a diferença na fidelidade das cores não é tão óbvia”, ratificam os especialistas. Ainda que os doutorandos façam essa ressalva, ponto para o plasma.

Mas a prova anterior também revelou a maior falha das telas de plasma. “Também foi verificado o efeito burn-in na tela, pois uma imagem fantasma persistiu mesmo após a exibição ter terminado.” Esse problema acaba desqualificando essa tecnologia para ser usada como monitor de computadores, por exemplo, já que eles reproduzem a mesma imagem por muito tempo, como as barras dos programas.

Com esse porém, a tela de plasma também pode complicar a vida dos gamers, já que alguns elementos dos jogos de videogames aparecem continuamente, mesmo com a mudança de fases ou de cenas. Assim, o jogador que estiver em um jogo de tiro em primeira pessoa, que tem sempre à vista o número de vidas e as armas disponíveis, por exemplo, acabará vendo esses detalhes depois de trocar de jogo. Mas a sobreposição de imagem, hoje, é temporária. Depois de algum tempo as próprias televisões removem as marcas da tela.

Um último teste, que poderia representar outra desvantagem para LCD, acabou demonstrando evolução da tecnologia. Os pesquisadores projetaram uma imagem com linhas verticais alternadas, pretas e brancas, bem finas (com 2 pixels cada). A intenção era verificar a partir de que posição o espectador deixaria de ver as coluna e passaria a perceber apenas um borrão cinza. O resultado mostrou que as pessoas sentadas quase que na mesma linha do aparelho (178º) não teriam esse problema.

Principais características apontadas:

LCD

- Mais leve
- Consume menos de energia
- Sofre menos com a luz ambiente
- Imagens em movimento podem deixar borrão

PLASMA

- Melhor contraste (1.000.000:1 contra 50.000:1 do LCD)
- Efeito burn-in (imagens constantes deixam marca mesmo quando deixam de aparecer)
- Maior consumo de energia
- Precisa de ambiente com pouca luz

Veja abaixo a evolução das TVs no mundo


Fonte: Correio Brasiliense

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Sinal analógico de TV deve ser desligado em 5 anos

A TV digital deverá ser implantada em todo o país até 2013. A declaração é do ministro das Comunicações Hélio Costa e antecipa em três anos o prazo inicialmente estipulado por ele mesmo para desligamento do sistema analógico.

"Estávamos imaginando que em dez anos íamos poder desligar o sistema analógico de televisão, mas acho que em cinco anos vamos chegar no Brasil todo". Costa esteve presente nesta quarta-feira na solenidade que marcou o início das transmissões digitais em Curitiba, no Paraná.

Segundo Costa, o cronograma está adiantado. Curitiba segue exemplos como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Goiânia , segundo os quais a Tv digital chega com bom tem de antecedência. Nas próximas duas semanas, o sistema deve chegar a Porto Alegre e Florianópolis.

Fonte: ADNews

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Rio Grande do Sul estréia transmissão da TV Digital em 5 de novembro

RBS inaugura sinal de TV Digital na região de Porto Alegre em 5 de novembro e, até o fim do mês, planeja transmissão para Florianópolis.

O sinal de TV Digital chegará a Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, no dia 5 de novembro pelo canal RBS, licenciado da TV Globo na região.

Fontes próximas ao processo garantem que toda a infra-estrutura do canal já está pronta para o início e transmissões experimentais vêm sendo realizadas na última semana para testar o sistema.

O canal deverá levar para Florianópolis o sinal digital até o final do mês. De acordo com as fontes, o equipamento já está em testes na capital de Santa Catarina, mas ainda não há antena para fazer a transmissão.

Não existe previsão de quanto tempo levará até que ambos os Estados estejam completamente cobertos pelo sinal.

Caso as datas se confirmem, os três Estados da região Sul do Brasil ganharão até o começo de dezembro transmissões do sinal da TV Digital.

Saiba mais sobre a RBS
RBS TV Digital
Infográficos

Fonte: FNDC

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Transmissão de TV digital no Paraná começa no dia 22

O Paraná será o primeiro Estado da Região Sul a ter transmissão de TV digital aberta, que começa a ser realizada a partir de 22 de outubro. No início, somente Curitiba e a região metropolitana terão a cobertura da TV digital, que será ampliada ao longo do tempo.

Fonte: FNDC

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

NCL Eclipse lançado na Comunidade Ginga

O NCL Eclipse é um plug-in para o ambiente Eclipse voltado para a criação de programas em NCL de forma textual. O mesmo foi desenvolvido pelo Laboratório de Sistemas Avançados da Web na Universidade Federal do Maranhão e tem como característica mais marcante a sugestão de código contextual.

Assim como o Ginga-NCL e o Composer, o NCL Eclipse também é regido pela licença dupla, sendo o código disponível no Software Público regido pela licença GPLv2.

Baixe o plugin aqui

Visite o HOW TO para mais informações e baixar o código fonte

Aproveite e baixe também o Lua Eclipse

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Japoneses desenvolvem retorno do ISDB utilizando a própria faixa do canal

Os integrantes do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital começam a olhar, com atenção, para o trabalho que está sendo feito pelos japoneses no sentido de desenvolver a possibilidade de que a TV digital tenha um canal de retorno para interação dentro do próprio espectro utilizado para entregar o sinal de TV. As mudanças técnicas estão sendo feitas no Japão nesse momento, e permitirão não apenas o retorno, mas também a transmissão de multiprogramação móvel. É uma forma de ampliar as possibilidades de negócio para os radiodifusores que utilizam o sistema.
O governo brasileiro está entusiasmado com essa possibilidade. Segundo o assessor especial da Casa Civil André Barbosa, que acompanha o processo de implantação do SBTVD no País, a possibilidade de usar o canal de retorno na própria faixa facilita as coisas quando se fala em aplicações interativas, ainda que ele reconheça que, em um primeiro momento, se as emissoras de TV fizerem interatividade, precisarão buscar outros canais de retorno. Para o assessor especial, também seria necessário observar a legislação vigente, já que radiodifusão não é telecomunicação. Sobre a possibilidade de multiprogramação móvel, na visão de André Barbosa, o modelo brasileiro hoje impede esse tipo de exploração da faixa, assim como impediria a multiprogramação em caráter comercial. Isso porque o conteúdo para dispositivos móveis precisa ser igual ao conteúdo principal do canal.

Fonte: TELA VIVA

OBS:
Isto já é previsto na TV Digital, daqui a um tempo cada receptor poderá se tornar um potencial emissor de conteúdo, isto está sendo chamado de social TV.

Encontrei esse Paper "Innovation at the Edge: Social TV and Beyond" que fala um pouco sobre Social TV, ele explora também inovações sobre Sistemas de TV, as tendências associadas a Social TV, incluindo Redes Sociais, Personalização, etc....