quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Atividades da Comunidade Ginga no I Encontro SPB

O I Encontro Nacional do Software Público Brasileiro, que será realizado de 27 a 30 de outubro de 2009 em Brasília, conta com a presença de todas as comunidades do Portal SPB.

Nossa Comunidade terá, mais uma vez, uma série de atividades que visam principalmente a divulgação do Ginga e a integração de nossos membros. Segue abaixo a programação de nossas atividades no evento:

Dia 28/10
16:00 às 17:00 - Palestra introdução a TV Digital
17:00 às 18:00 - Palestra introdução a arquitetura GINGA


Dia 29/10
09:00 às 10:00 - Palestra sobre programação NCL
10:00 às 12:30 - III Encontro Nacional da Comunidade GINGA
15:00 às 19:00 - Oficina GINGA


Mais detalhes sobre o evento, incluindo a programação completa e inscrição, podem ser encontrados em: http://softwarepublico.gov.br/i-encontro-spb


EU JÁ FIZ MINHA INSCRIÇÃO!!!!!!
ATÉ LÁ...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Disponível Especificação Java DTV 1.2.1

Está disponível para download a versão (1.2.1) da especificação JavaDTV no site do Fórum SBTVD

terça-feira, 22 de setembro de 2009

UFPB/Ginga-J na Comunidade Ginga do Portal do Software Público

A equipe da UFPB passará a dar suporte a implementação de referência do Ginga-J, ferramentas e assuntos relacionados nos fóruns da Comunidade Ginga.

Em breve também será aberta uma sub-comunidade Ginga-J no Portal do Software Público com bastante novidades sobre essa nova e rica plataforma de desenvolvimento de aplicações para TV Digital.

Fonte: Portal do Software Público

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Tecnologia aberta, Java DTV, favorece o desenvolvimento da TV Digital no País

Aprimorada constantemente pela comunidade Java, a linguagem open source Java DTV tende a favorecer a TV Digital, transformando seu middleware em um avançado meio de interatividade

São Paulo, 17 de abril de 2009 – A linguagem Java pode se transformar em um dos pilares computacionais para as transmissões da TV Digital no Brasil. Criada pela Sun Microsystems, líder mundial em soluções de infraestrutura de tecnologia da informação, para o desenvolvimento de softwares para PCs, ambientes industriais e eletrodomésticos, a codificação está para se tornar, definitivamente, um dos componentes do middleware Ginga, software escolhido pelo Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) como padrão para garantir a harmonia entre a operação do receptor televisivo e o funcionamento das aplicações que garantem a interatividade com o telespectador.

Segundo a Sun Microsystems, a escolha, por parte do SBTVD, da Java DTV, especificação componente do Ginga-J recém-criada pela companhia e por um grupo definido pelo próprio Fórum SBTVD para livrar fabricantes de set-top boxes e transmissores de custos elevados, provavelmente popularizará o acesso aos equipamentos receptores de sinal digital.

As linhas de programação do software Ginga-J que, junto do Ginga-NCL, forma o Ginga – são escritas por meio de uma tecnologia de programação reconhecida e melhorada a todo momento em qualquer canto do planeta.

Java: tecnologia aberta e universal - A Sun Microsystems não é a única empresa que cuida das especificações da linguagem de programação computacional Java. No caso da TV Digital, a Java DTV, que é a linguagem específica para este setor, além da Sun Microsystems há milhares de outras empresas e profissionais atuando conjuntamente para aprimorar constantemente o padrão. No Brasil, por exemplo, o Serpro é uma das organizações que estão engajadas neste processo de inovação e evolução da linguagem. “A atualização e os aprimoramentos da Java, então, não são de propriedade exclusiva da Sun. Sua evolução é prioritariamente do mercado. Isto é, sem dúvida, é o maior diferencial da tecnologia”, aponta Luiz Fernando Maluf, diretor para as Américas da Sun Microsystems.

Uma das principais organizações que estão ligadas ao desenvolvimento da tecnologia Java é a JCP (Java Community Process), comunidade global voltada para o desenvolvimento e a revisão de especificações da tecnologia Java. “A JCP agrega mais de mil companhias e profissionais independentes do mundo inteiro que já usam a linguagem de plataforma aberta. Ou seja, estamos em mercados que não se restringem ao Brasil. Por isso, a Java certamente abrirá portas para o padrão brasileiro aqui e lá fora”, diz Maluf.

Outra vantagem da Java DTV é que sua especificação foi criada pela Sun Microsystems em conjunto com um grupo definido pelo Fórum SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital). "A especificação é, portanto, de co-propriedade da Sun e do Fórum SBTVD”, conta Maluf. “O Fórum pode, inclusive, optar pela customização da especificação com os outros módulos do Ginga. Além disso, caso tenha interesse, pode realizar a implementação ou determinar que empresas o façam”, detalha Maluf. É também uma decisão do Fórum qual tipo de licença deverá reger a implementação comercial da especificação Java DTV no middleware no mercado brasileiro.

Mercado maduro - As vantagens do uso da codificação orientada a objetos também são percebidas quando se vê quantos programadores a dominam. Apenas em solo brasileiro, são mais de 110 mil desenvolvedores registrados em comunidades especializadas em programação. Ou seja, como a linguagem é madura, há mão-de-obra pronta para pensar em novas funcionalidades para o Ginga-J. “Com este celeiro criativo trabalhando para criar e melhorar aplicações da TV Digital, a tecnologia de ponta das emissoras encontrará respaldo funcional à altura quando suas programações chegarem nos usuários”, aponta Paulo Riskalla, líder da área de Software OEM da Sun Microsystems para América Latina.

De acordo com o executivo, tal contexto resultará em aplicações mais ricas e completas para os telespectadores, que terão à disposição uma infinidade de funções enquanto assistem à TV. “Ações como a realização de compras, acesso a portais e obtenção de dados sobre o programa e seus atores são apenas as primeiras que podem surgir com o uso da Java. Sem dúvida, com a tecnologia, ver televisão será muito parecido com a navegação na Internet”, garante Riskalla.

Receptores mais acessíveis – Segundo a Sun Microsystems, a escolha, por parte do SBTVD, da Java DTV, especificação componente do Ginga-J recém-criada pela Sun Microsystems e por um grupo definido pelo próprio Fórum SBTVD para livrar fabricantes de set-top boxes de custos, provavelmente popularizará o acesso aos equipamentos receptores de sinal digital.

“Sem ter de pagar royalties e com custos de licenciamento comercial acessíveis, os industriários do setor de receptores ficarão estimulados a investir, o que, consequentemente, tende a baixar os preços dos seus produtos e, assim, aumentar a abrangência da TV Digital”, afirma Riskalla. Aliás, a perspectiva é que o Brasil seja o segundo mercado de set-up boxes entre os países emergentes e o sexto maior em todo o planeta até 2012, de acordo com a IMS Research.

“Além de, indiretamente, facilitar a popularização da TV Digital, a homologação da Java DTV pavimentará caminhos para que o Ginga-J seja exportado e, no sentido oposto, padrões internacionais de interatividade venham para cá. Este intercâmbio é excelente para a TV Digital ganhar em qualidade”, ressalta Riskalla.

O executivo esclarece, entretanto, que implementações comerciais não são gratuitas. "Mas, como queremos que os mercados do Brasil e da América Latina cresçam, estabelecemos um valor bem competitivo para os licenciamentos comerciais das tecnologias de propriedade da Sun”, observa Riskalla.

Sobre a Sun Microsystems Inc.
A Sun Microsystems desenvolve tecnologias que movem o mercado global. Guiada por uma visão peculiar - "A Rede é o Computador” –, a Sun impulsiona a participação na rede compartilhando inovações, desenvolvimento da comunidade e liderança aberta. A Sun pode ser encontrada em mais de cem países e na Web, no endereço http://sun.com.

Fonte: http://br.sun.com/sunnews/press/2009/20090417.jsp

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sistema Latino-Americano de TV Digital pode virar realidade

Brasília, 14 de setembro de 2009 – A criação de um modelo de TV Digital comum na América Latina ganhou forte impulso nesta segunda-feira, 14 de setembro, com a assinatura do acordo de cooperação técnica entre Brasil e Peru e o anúncio do Chile de adesão ao ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial), como é chamado o padrão de TV Digital aberta nipo-brasileiro. A avaliação é do ministro das Comunicações, Hélio Costa, e foi feita após a assinatura do convênio, em solenidade realizada em Brasília, com a presença do ministro de Transportes e Comunicações do Peru, Enrique Cornejo.

“Estamos caminhando para um grande sistema sul-americano de televisão digital, com a adesão do Peru, Argentina e Chile”, disse Hélio Costa. Ele revelou que a expectativa é que, em outubro, Venezuela também faça o anúncio formal de sua decisão pelo sistema. “Isso vai facilitar todo o intercâmbio dos países do cone sul. Não apenas o intercâmbio comercial, mas também cultural, artístico e tecnológico”, comentou.

“Tomamos a decisão correta e no momento correto. Agora vemos que Argentina, há três semanas, e Chile, hoje (14 de setembro), fizeram o mesmo. Estamos seguros que outros países também vão tomar a mesma decisão”, afirmou Enrique Cornejo. “Vamos apontando para a construção de um sistema tecnológico sul-americano, que permitirá uma maior integração entre nossos países”. O ministro peruano comentou que a TV Digital é potencialmente “um poderoso instrumento de inclusão social”.

Fórum
Os dois ministros de Estado anunciaram, ainda, a realização do 1º Fórum Latino-Americano de TV Digital, que começa a partir da próxima segunda-feira, 21 de setembro, em Lima, capital do Peru. O evento terá a participação de autoridades e técnicos peruanos, brasileiros, japoneses, além de argentinos e do Chile, cuja decisão pelo mesmo padrão de TV Digital aberta foi comemorada por autoridades brasileiras.

A decisão do Chile não chegou a surpreender diplomatas e técnicos brasileiros, que já haviam recebido sinalizações do governo da presidente Michele Bachelet sobre a simpatia pelo modelo nipo-brasileiro. Mas veio rápida, após inúmeras reuniões e visitas, inclusive de Hélio Costa, que esteve no país em abril. Em fevereiro, ele também foi a Lima para reuniões com o presidente Alan Garcia e o próprio Cornejo. Em abril, o governo peruano anunciou sua decisão. Em agosto, foi a vez da Argentina.

Em todos os três casos, pesaram os argumentos técnicos sobre as vantagens do modelo adotado e aperfeiçoado pelo Brasil. De acordo com o ministro peruano, foram levados em consideração três critérios para a tomada de decisão: vantagens tecnológicas, econômicas e de cooperação.

Enrique Cornejo disse que a adoção do padrão ISDB-T foi embasado em estudos técnicos que ocorreram nos últimos dois anos, que confirmaram e apontaram as vantagens do sistema de TV nipo-brasileiro sobre os dois principais concorrentes, ASTC (americano) e DVB (europeu).

Celular
Bachelet anunciou em Santiago, junto com o ministro de Transportes e Telecomunicações daquele país, René Cortázar, a adesão ao ISDB-T. De acordo com Cortázar, o padrão nipo-brasileiro de TV Digital aberta tem melhor qualidade de recepção e é gratuito. “Esta é a única norma que tem comercialmente operando a recepção de TV aberta através dos celulares. É a que assegura uma maior quantidade de sinais”, justificou.

Foi também esse um dos argumentos que pesaram na decisão do Peru, de acordo com o ministro de Transportes e Comunicações daquele país. “A TV Digital é uma revolução na indústria da televisão, na distribuição de conteúdos e também nos serviços sociais prestados à população, sobretudo de educação, saúde e dos sistemas de segurança e de defesa civil”, disse Cornejo. Ele não poupou elogios ao modelo de interatividade assegurado pelo sistema nipo-brasileiro, já reconhecido internacionalmente.

Peru e Chile anunciaram que começam a fazer suas primeiras transmissões digitais a partir de 2010. No caso do Peru, Cornejo disse que os sinais estarão disponíveis em Lima já em março do próximo ano. A idéia é que, em julho, durante as transmissões oficiais da Copa do Mundo da África do Sul, a população dos dois países possam assistir aos jogos do torneio de futebol já em alta definição e de maneira gratuita.

Enrique Cornejo afirmou que o cronograma de implantação da TV Digital aberta será feita em quatro etapas e deverá cobrir oito cidades peruanas, atingindo cerca de 53% da população do país. A previsão é que as transmissões analógicas sejam encerradas em 15 anos. No Brasil, os sinais analógicos serão desligados em 2016.

Fonte: Forum SBTVD

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Interatividade na TV digital: veja o que será possível fazer

No formato brasileiro, todo o conteúdo é comandado por meio do seu set top Box.


Fonte: Olhar digital

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vídeo-aula NCLUA

O grupo GrupoGingaGoias disponibilizou esses vídeos de LUA...

Parte I - Linguagem Lua: Instalação, Configurando IDE Eclipse Trabalhando com Arquivos


Parte II - Linguagem Lua: Instalação, Configurando IDE Eclipse Trabalhando com Arquivos


Parte III - Linguagem Lua: Instalação, Configurando IDE Eclipse Trabalhando com Arquivos

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nova versão do openginga Liberada

Foi liberada a nova versão do openGinga que traz a implementação do LWUIT adaptada para ambiente de TV, de acordo com a especificação JavaDTV.

Para baixar acesse http://www.openginga.org/download.html

Tutorial de Instalação da Máquina Virtual do OpenGinga Ginga-J no VirtualBox em Linux - por Manoel Campos da Silva Filho

Clique aqui para acessar o tutorial no site do Laboratório de TV Digital Interativa da UnB.

O mesmo também pode ser acessado no Blog b4dtv.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

I Encontro Nacional do Software Público


O evento vai do dia 27 ao dia 30 de outubro.

As inscrições serão abertas no Forum TIC dia 10/09 para todas as atividades e é gratuita.

O local será o Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, SHS, quadra 06, lote 01, conjunto A – Brasília - DF.

Nos dias 28 e 29 aconteceram as oficinas Ginga.

Para maiores informações acesse http://www.softwarepublico.gov.br/i-encontro-spb
Programação http://www.softwarepublico.gov.br/spb/download/file/programa-encontro-2009.pdf

terça-feira, 8 de setembro de 2009

IBM e HXD trabalham na adapção do Media Hub para o SBTVD

Depois de ter sido uma das empresas selecionadas pela IBM para ser apresentada no primeiro fórum de capital de risco para inovação que a gigante de tecnologia realiza no Brasil, a HXD Interactive TV, braço da Hirix para TV Digital, conquistou a confiança da Big Blue para uma empreitada de peso. Juntas, as duas trabalharão na adaptação da plataforma Media Hub, desenvolvida inicialmente pela IBM para a Disney, para uso no padrão nipo-brasileiro de TV Digital, bão só no Brasil como em toda a américa latina.

"O Media Hub é uma espécie de uma espécie de framework SOA para atender a toda a cadeia envolvida com produção de conteúdo para mídia digital", explica Salustiano Fagundes, presidente da HXD e da Hirix.

Em todo o mundo, a IBM já vem adaptando o Media Hub para o mercado de TV. Empresas como a MTV e a TNT já usam a plataforma. Na Europa, a BBC. Na última NAB, realizada no fim de abril nos Estados Unidos, a IBM apresentou alguns parceiros do ecossistema formato em torno da plaraforma. Na época, já eram mais de 25 desenvolvedores de software de mídia, bem como dezenas de provedores de aplicativos de back-office, aos quais a HXD se une agora.

"Para gerar aplicativos na TV Digital com qualidade será preciso cuidar de todo o processo de enganharia por trás. São mudanças importante na cadeia de valor", explicou Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM, em palestra durante a SET 2009.

Pois um dos objetivos do Media Hub é justamente esse: permitir que as empresas de mídia automatizem e otimizem processos, de modo a se ajustarem mais rapidamente às mudanças nas prioridades de negócio, do mercado e de recursos disponíveis.

Fonte: Convergëncia Digital

Interação, via celular, tem múltiplos modelos

Anote aí: depois de algumas confusões tecnocratas, a obrigatoriedade do middleware Ginga nos celulares com receptor de sinais de TV Digital caiu para 2010, mas voltou em 2011. E assim deve permanecer, mesmo após o término da consulta pública do MDIC (Ministério do Desenvolvimento) a respeito.

"A interatividade não precisará estar em todos os modelos, mas aqueles que oferecerem o recurso deverão fazê-lo através do Ginga", disse uma fonte do Ministério das Comunicações. "Não vamos abrir mão da maior conquista do sistema brasileiro de TV Digital", completou.

Portanto, "a partir de 1º de julho de 2011, pelo menos, 5% da produção total de aparelhos celulares incentivados, por empresa, deverão ter capacidade de recepção de sinais de TV digital compatíveis com as especificações e normas do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre - SBTVD, inclusive com o middleware GINGA, de acordo com norma técnica nacional (NBR) aplicável".

E depois de muitas articulações nos bastidores e da manutenção do bom senso, alguns setores já se movimentam para deixar bem claro na consulta pública que a norma técnica de interatividade aplicável aos dispositvos móveis (1-seg e celulares) é a que inclui o Ginga-CC+Ginga-NCL.

O Ginga para dispositivos fixos é composto de três partes: Ginga-NCL, Ginga-J e Ginga-CC. Para dispositivos portáteis, só duas: o Ginga-NCL e o Ginga-CC. Sugerir a possibilidade do Ginga-J no celular pode causar uma confusão enorme no mercado de desenvolvedores de conteúdo, dizem os especialistas.

"A norma para celular já é um subset do Ginga. Ela tem o Ginga-J como opcional", me explicou um deles, revelando o próximo ponto de discussão para definição, no papel, do que o próprio mercado pode se encarregar de estabelecer.

Movimentos na academia e entre fabricantes pode ajudar o padrão de direito a se transformar em padrão de fato, bem antes da obrigatoriedade entrar em vigor. Na última SET 2009, o professor Luiz Fernando Soares, da PUC-RJ, despertou a curiosidade de radiodifusores e desenvolvedores de software ao demonstrar duas aplicações para uso de celulares como dipositivos secundários para interatividade na TV Digital e, futuramente, também aplicações IPTV.

A PUC já tem duas implementações do Ginga para plataformas Symbian e Android. Desenvolveu uma também para o iPhone. Elas integram o projeto de interatividade com multiplos dispositivos do pesquisador Marcio Ferreira Moreno, da PUC-RJ, agraciado em junho deste ano com o "Best PhD Award" na 7ª edição da Conferência de TV Interativa da Europa (EuroiTV 2009) justamente por esse trabalho.

"O uso de multiplos dispositivos para interação é outra característica exclusiva do SBTVD, graças ao Ginga", afirmou Luiz Fernando Soares.

As aplicações de multidipositivos se dividem em duas classes: passiva e ativa. A classe passiva é a de que todo o controle ainda está no set-top-box (conversor). Tudo o que é passado nele é passado em todos os dipositivos, igual. A ativa, quando os dispositivos podem aplicações individuais. Cada usuário interage com uma aplicação diferente no seu dispositivo móvel.

"O mais relevante, nesses dois casos, é que para o uso do celular como dispositivo secundário ele não precisa ter o recurso de recepção do sinal 1-seg", explicou o professor.

Para demonstrar aplicações de classe Ativa na SET 2009, o professor Luiz Fernando utilizou uma implementação da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES) rodando em um HTC Magic com Android 1.5. Para aplicações de classe passiva, um iPhone equipado com o OS 3.0.

No caso da aplicação de classe ativa, o processamento é totalmente distribuído, com o Ginga rodando em todos os dispositivos. A comunicação com o que está sendo transmitido pela emissora pode ser tanto Bluetooth quanto WiFi.

No que diz respeito ao sistema operacional e a plataforma de desenvolvimento,o Symbian OS e o Linux Mobile, junto com suas linguagens nativas, são apontadas por muitos pesquisadores como as melhores opções para se fazer uma implementação do Ginga.

"No caso de aparelhos Symbian, basta baixar o Ginga-NCL nele e ele vai virar um multiplodispositivo", explica Luiz Fernando.

Quem quiser tentar, pode se informar a respeito na comunidade Ginga, no Portal do Software Público. Lá também será disponibilizado, em no máximo um mês, as versões finais das implementações Ginga-NCL para Linux ou Windows.

"Significa que o seu PC, com pendrive 1-seg, também terá suporte às aplicações interativas já transmitidas pelas emissoras", revela Luiz Fernando Soares.

Fonte: Convergênca Digital

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Peru testa SBTVD em março de 2010

O Peru fará um projeto piloto com o SBTVD, padrão nipo-brasileiro de TV Digital, a partir de março de 2010, na TV Estatal. A informação é do jornal Perú21.

Segundo a reportagem, ainda em setembro, um especialista japonês chegará ao país para capacitar os técnicos do canal de TV estatal na instalação do SBTVD.

O teste será possível em função de um acordo de cooperação econômica - de US$ 4 milhões - assinado entre Peru e Japão. Os recursos serão utilizados para a aquisição de equipamentos e transmissores.

"Os recursos são o primeiro passo concreto da parceria firmada entre o Peru e o Japão", esclareceu o vice-ministro de Comunicação do Peru, Luis Cuba. O Peru foi o primeiro país da região a aderir ao SBTVD, padrão nipo-brasileiro de TV Digital. Quando do acerto entre os países foi noticiado que empresas brasileiras poderiam investir até US$ 100 milhões no Peru.

Na semana passada, a Argentina também endossou o standard. Outros países podem aderir ao SBTVD,entre eles, o Chile. Colômbia, Uruguai, Panamá, Guiana Francesa e Guiana Holandaesa adotaram o padrão DVB europeu. México, Honduras e El Salvador optaram pelo norte-americano ATSC.

Fonte: Convergência Digital