sábado, 28 de fevereiro de 2009

Ginga CDN


O Ginga Code Development Network ou simplesmente GingaCDN é uma rede de desenvolvedores de código para o middleware Ginga. Esta iniciativa visa difundir as tecnologias relacionadas ao desenvolvimento de componentes do middleware Ginga e de ferramentas para seu uso. A GingaCDN tem uma filosofia de desenvolvimento distribuído e colaborativo de software e da oferta de um ambiente de transmissão e recepção de Televisão Digital de baixo custo para testar os componentes desenvolvidos nesta rede. A GingaCDN é uma rede aberta, formada inicialmente pelos parceiros desse projeto, mas serão aceitos novos membros de qualquer parte, que desejem colaborar.

Links:
Ginga CDN
Blog do Aquiles

Download Ginga Live CD 1.0

Ginga Live CD é uma distribuição do sistema operacional Linux auto-contido em um CD, capaz de ser inicializado, utilizado e encerrado sem a necessidade de instalação do sistema ou configurações avançadas. O objetivo do Ginga Live CD é oferecer um ambiente de execução e testes de aplicações NCL e NCLua com opções para busca de conteúdo a partir de diversas fontes.

Para isso, além do sistema operacional Linux, o CD contém uma versão atualizada da implementação de referência do Ginga-NCL e uma interface gráfica avançada que representa mais um passo na busca por uma plataforma amigável para testes e apresentações de aplicações NCL e NCLua. As aplicações podem ser buscadas do próprio CD, que contém alguns exemplos, do Clube NCL e do dispositivo de armazenamento USB de preferência do desenvolvedor NCL (pendrives, HDs externos, etc.).

Além dessas funcionalidades, a versão 1.0 do Ginga Live CD apresenta a possibilidade de gerenciamento das variáveis de contexto do usuário, que podem ser acessadas a partir das aplicações NCL/NCLua para fins de personalização e adaptabilidade de conteúdo.

O sistema operacional conta com excelente suporte a placas gráficas, dispositivos de áudio e interfaces de rede Ethernet. A interface de rede é configurada automaticamente por meio de protocolo DHCP. Ainda não há suporte a configuração manual do protocolo IP. Também não há suporte a interfaces de rede sem fio no momento.

Como todo Live CD ou CD bootavel, o computador deve ser inicializado a partir da unidade de CD-ROM. Durante a inicialização, todo o sistema de arquivos do CD é copiado para a memória RAM, para obtermos um bom desempenho na execução das aplicações. Essa tarefa de cópia pode durar cerca de 2 minutos, dependendo da velocidade da unidade de CD. Recomenda-se um mínimo de 1Gb de memória RAM para o pleno uso do sistema.

Para baixar a imagem ISO do Ginga Live CD: Live CD (362 MB)
Use programas como Nero ou CD Burner XP para queimar o Live CD a partir dessa imagem ISO. Não deixe de ler as notas da versão disponíveis na interface gráfica.

Fonte: Comunidade Ginga

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

TV Digital chega em dez capitais do país

"Até o final do ano, todas as capitais terão tecnologia digital de alta definição."

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, assinou os termos de consignação para cinco canais de tecnologia digital em Vitória (ES). Assim, a capital dos capixabas torna-se a décima capital brasileira a receber os sinais da TV Digital.

Foram contempladas as emissoras: TV Gazeta do Espírito Santo, Televisão Vitória, TV Capixaba, Nassau Editora Rádio e Televisão e Rede Televisão Espírito Santo, totalizando, em todo país, 61 canais digitais.

Com cronograma adiantado na implantação da tecnologia de alta definição, o Ministério das Comunicações quer atingir todas as capitais até o final do ano. Na América do Sul, estão bem adiantadas as negociações com a Argentina, Chile, Peru e Venezuela para a adoção do Sistema Brasileiro de TV Digital.

“Estamos instalando o mais moderno, o mais avançado, o mais perfeito sistema de televisão digital do mundo”, sublinha o ministro Hélio Costa.

Em apenas 14 meses depois de inaugurada na capital paulista, a TV Digital alcança 46% da população em onze das principais cidades brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Goiânia, Porto Alegre, Curitiba, Campinas, Cuiabá, Salvador, Florianópolis e Vitória.

Acompanhe também o cronograma pelo FORUM SBTVD

Fonte: Assessoria de Imprensa - MC
Link: http://www.mc.gov.br/tv-digital-chega-em-dez-capitais-do-pais

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Conversores com Ginga já estarão à venda no segundo semestre

"Em abril a gente fecha o assunto interatividade, seja para o bem ou seja para o mal, por unanimidade, ou não", afirmou nesta terça-feira, 10/02, ao Convergência Digital, o presidente do fórum SBTVD e vice-presidente do Grupo Bandeirantes, Frederico Nogueira. "Não tenho dúvida ao afirmar que teremos conversores com Ginga à venda no mercado já no segundo semestre deste ano", garantiu.

Oferecer interatividade ao telespectador brasileiro em 2009 é uma das prioridades do Fórum SBTVD. O módulo técnico que, hoje, trabalha nas especificações da API 'royalties free' do Java-DTV, tem prazo para encerrar o trabalho.

Os integrantes desse módulo têm até o dia 23 de março para entregar ao conselho deliberativo do Fórum SBTVD, todas as alternativas possíveis para interatividade (Ginga com GEM, com Java DTV, só com NCL e Lua, etc), para tomada de decisão no decorrer de abril. "Não vou enrolar com esse assunto. Vou botar para votar", afirmou Nogueira.

Indagado se manteria essa posição ciente que ela poderia vir a representar uma divisão no Fórum, até aqui famoso por ter tomado todas as suas decisões por consenso, o executivo não titubeou.

"Mesmo que esse assunto venha do módulo rachado, a gente já sabe como virar e sabe o que tem que enfrentar", disse Nogueira, lembrando que lá atrás, no início dos trabalhos do Fórum, a votação pela obriogatoriedade do DRM na saída não foi consensual.

"O governo foi lá e derrubou. A gente pode decidir rachado e o governo tomar uma decisão no sentido contrário. O que é ruim para todos. Mas vamos decidir", completou. Frederico Nogueira assugura, no entanto, que o conselho não vai tomar uma decisão levando em conta apenas os aspectos técnicos, abandonando o custo a ponto de torná-lo inviável. Também não decidirá só pelo custo, comprometendo a qualidade do produto.


"A decisão será um mix das duas coisas. No Fórum, temos um equilíbrio de forças. Não conheço nenhum outro setor tão reunido para deliberar o caminho a seguir. Tomada a decisão, todo mundo vai naquele caminho. É democrático, é correto", assinalou.

Outras prioridades

Entre as outras prioridades do Fórum SBTV para 2009 estão a consolidação da implantação da transmissão no país o aumento da produção HD por parte das emissoras.

"Fechamos o ano de 2008 com 11 cidades com transmissão digital: 10 capitais e uma no interior. A meta é fechar 2009 com as 26 capitais com sinal digital e boa parte das cidades de maior porte, com mais de 1 milhão de habitantes, também. Vamos trabalhar nesse sentido", disse.

Quanto ao aumento da produção HD (High Definition), já em abril, com o lançamento da programação 2009, Frederico assegura que duas grandes redes terão 100% das sua programação em HD e as outras três redes, no mínimo 50%. Hoje, apenas uma emissora tem 100% da sua produção HD. As outras oscilam entre entre 50% e 25%.

Fonte: Convergência Digital

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Como escolher uma HDTV

O que é importante levar em conta no momento da compra de sua TV de plasma ou LCD.

Ela está entre os principais objetos do desejo dos amantes de tecnologia. Pesquisa feita por PC WORLD e pelo IDG Now! mostra as TVs de LCD/Plasma como o terceiro produto mais cobiçado pelos leitores, atrás de notebook e smartphone.

Mas como escolher uma HDTV? Primeiro, é preciso entender alguns conceitos, como entradas e principalmente o padrão HDTV.

O que é uma HDTV?
High Definition TV ou TV de alta definição. Associadas a grande tamanho de tela e fina espessura, na verdade esses equipamentos se destacam pela melhor resolução. Nesse ponto, há dois tipos de aparelho e é importante verificar esse dado. Há modelos com 720 linhas e com 1080 linhas.

É importante tomar cuidado com esse detalhe, pois ver um filme em Blu-ray, que tem 1080 linhas, em um modelo de TV com 720 linhas, o resultado não será satisfatório.

Sinal digital x alta definição
Pode parecer a mesma coisa, mas não é. O primeiro representa apenas a forma como a imagem é transmitida, como se fosse o meio de transporte da cena. Com ele, a programação chega sem chuviscos, sem sombras e sem chiado.

O sinal digital também permite interatividade. É possível programar horário para avisar a que horas um programa começará, por exemplo, sem pagar nada a mais por isso. O inconveniente é que para sintonizar o sinal digital é necessário ter um conversor.

Já o sinal de alta definição é o que vai interferir de forma mais evidente na qualidade da imagem da televisão: são 525 linhas para o padrão de tubo contra 720 ou 1.080 para alta definição. Mas isso depende de como a programação, filme ou novela foram gravados. Um filme gerado na resolução de 480 linhas (DVD) terá apenas essa resolução na sua TV, mesmo que ela seja de alta definição.

Plasma ou LCD?
Ambos têm vantagens e desvantagens. Primeiro vamos ao funcionamento: o LCD baseia-se numa composição de LEDs (pela sigla em inglês para diodos emissores de luz). Pode-se dizer que cada célula da tela é formada por 3 LEDs com as cores primárias (verde, vermelho e azul).

Elas ficam dentro do painel de cristal líquido que transmitirá corrente elétrica para as células, tornando-as mais claras ou mais escuras, dependendo da intensidade do sinal. Uma lâmpada fluorescente fica atrás do painel para dar brilho, pois os LEDs são apenas para formar as cores.

A tela de plasma é preenchida por um gás condutor, o Xenônio, que libera luz conforme a corrente elétrica passa no painel. Essa luz é rebatida na tela que, por sua vez, é formada por uma camada de fósforo, e assim cada célula de fósforo é ativada, formando a cor.

Agora as diferenças: uma TV de plasma tem ângulo maior de visão, mas para ambientes muito iluminados não é uma boa opção – embora seja difícil alguém ver TV nessa condição.

A televisão de plasma esquenta mais que a de LCD, consumindo mais energia. Entretanto, para tamanhos maiores do que 42 polegadas, a melhor opção é a TV de plasma, por causa da homogeneidade de cores e também pelo preço.

As de LCD também oferecem ótima imagem, entretanto, construir um painel de LCD grande é mais caro. Outro detalhe é que as TVs de LCD são mais leves que as de plasma.

TVs com conversor digital
Já é possível encontrar modelos de TVs com conversor digital embutido. O preço aumenta devido ao dispositivo extra. No entanto, esse valor já caiu bastante, e vale a pena pensar num modelo como esse, já que o padrão digital será obrigatório para todas as emissoras daqui a alguns anos.

Formato
Todas as TVs wide têm formato 16:9, também chamado wide screen. A resolução pode ser de 1920 por 1080 pontos (é a partir daí que temos o tão falado formato de 1080 linhas) e também 960 por 720 pontos.

No Brasil temos ainda outro detalhe que é preciso levar em conta. A maioria da programação dos canais abertos não é transmitida em alta definição. O sinal continua chegando com 486 linhas, que é o padrão para TV de tubo, com tela quadrada, onde a proporção é de 4:3.

É muito comum ouvir comentários de que “a imagem na minha TV de tubo é melhor do que a da moderna TV HD que eu comprei”. É que o sinal transmitido é padrão 4:3, por isso na TV de LCD ou plasma a imagem fica embaçada, pois o sinal não atinge a qualidade das modernas TVs de alta definição.

O jeito, nesse caso, é ajustar a imagem com zoom, superzoom, tamanho 10:9 ou até mesmo 4:3, para ficar ao menos no tamanho correto.

Entradas e saídas
É melhor escolher um modelo que tenha ao menos uma entrada padrão HDMI. Esse formato é usado em videogames de última geração, assim como em players de Blu-ray, e oferece a melhor qualidade de sinal, além de transmitir o som em conjunto, diminuindo assim o emaranhado de cabos atrás da TV.

Modelos sem esse conector podem ser mais baratos, mas escolha um aparelho que já tenha ao menos a entrada Vídeo Componente. Nela, os cabos transmitem cores separadamente, evitando interferências na imagem.

Quanto às saídas, vai depender do seu bolso. Há modelos com apenas uma estéreo a até equipamentos com saídas 7.1. Quanto mais, melhor.

Brilho, contraste e tempo de resposta – São três itens importantes que você encontra detalhados nos sites das lojas ou mesmo na embalagem. O brilho não deve ser menor do que 400 cd/m², e quanto maior for esse número, melhor.

A taxa de contraste é importante porque mostra a quantidade de tonalidades de cores que passam do branco ao preto total. Quanto maior esse número, melhor também. Não compre nada abaixo de 25.000:1. Essa taxa aparece na embalagem ou no site como contraste dinâmico.

Por último, o tempo de resposta, que significa a velocidade em que a célula vai do máximo branco ao preto. Nesse caso, quanto menor o tempo, melhor será, pois evita o efeito de rastro das imagens ou sombreamento, acompanhando a imagem em movimento. Já há TVs com 3 ms (milissegundos), mas uma com 5 ms já está adequada para assistir a um filme sem problemas.

Fonte: PC World

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Sun Microsystems entrega especificações Java DVT para Ginga-J sem cobrança de royalties

JavaDTV é uma especificação completamente livre de royalties e veio para substituir as APIs do GEM o padrão internacional de middleware para TV Digital que tinha o problema de pagamento de royalties no Brasil. Além disso estão incluidas as APIs de inovação brasileira desenvolvidas pelo LAVID/UFPB.

O Sistema Brasileiro de TV Digital (Fórum SBTVD) recebeu da Sun Microsystems, Inc. (NASDAQ: JAVA) a Especificação Java DTV, uma plataforma aberta, interoperável e sem cobrança de royalties que permite a implementação de serviços interativos com a linguagem Java de código aberto para Ginga-J, o Padrão da TV Digital Brasileira.

“As especificações de padrão aberto desenvolvidas pela Sun Microsystems oferecem liberdade e maior segurança para o futuro da TV Digital,” disse David Britto, do Conselho Deliberativo do Fórum SBTVD.

Luiz Maluf, diretor da Sun Microsystems, aponta que esta é uma questão crítica para todos os países que implementaram ou pretendem implementar o sistema de TV digital. De acordo com Maluf, o Brasil lidera um processo de inovação mundial, pois essa especificação pode ser usada tanto para a transição do formato analógico para o digital, quanto para a implementação do novo modelo.

Depois da aprovação, o próximo passo será converter as especificações em padrões que, no futuro, poderão ser alavancados para desenvolver soluções interativas para a TV Digital. Como o Ginga-J é a única especificação sem cobrança de royalties disponível, espera-se a adoção dessa especificação em termos globais.

Entre os benefícios do código aberto, Britto e Maluf disseram que, além dos fabricantes de dispositivos, as emissoras estarão livres para desenvolver aplicações que permitam aos consumidores brasileiros acessar uma série de serviços digitais interativos sem royalties. “Considerando-se os 100 milhões de aparelhos fixos, e mais de 100 milhões de aparelhos DVT móveis, o volume de licenças seria incalculável,” disse Maluf.

Outro benefício da plataforma aberta Java DTV para Ginga-J é o fato de que ela permite produzir aparelhos de TV e/ou conversores por um custo muito mais acessível, pois o preço final do software será menor.

Além da redução dos custos, outros fatores impactam positivamente a adoção da nova plataforma, incluindo a comunidade brasileira de desenvolvedores em Java, que é a segunda maior do mundo. De acordo com Jeet Kaul, vice-presidente de software cliente & engenharia Java da Sun Microsystems, a comunidade brasileira é a mais empenhada. Os dados da companhia mostram que há aproximadamente 34.000 desenvolvedores locais de Java certificados, e uma população geral de técnicos, programadores e engenheiros habilitados em Java de 110.000. Isto resulta no projeto de uma série de aplicações para a TV Digital Brasileira.

O trabalho foi desenvolvido de forma colaborativa pelas equipes alemã e americana da Sun Microsystems, juntamente com oito companhias e institutos de pesquisa do Brasil, afiliados ao Fórum SBTVD.

A equipe de coordenação foi formada internamente pelo Fórum SBTVD, e conta com representantes de três forças tarefa – Mercado, Técnica e Propriedade Intelectual.


Sobre o Fórum Brasileiro de TV Digital

O SBTVD Fórum é uma organização sem fins lucrativos, criada com o objetivo de auxiliar e estimular o desenvolvimento e a implementação das melhores práticas para imagens digitais, recepção sonora e também para o sucesso das transmissões de programas no Brasil. Seu quadro de afiliados é composto por emissoras de TV, fabricantes de equipamentos para transmissão e recepção, e fornecedores da indústria de software que representam mais de 80% da indústria. Entre os membros também estão o governo federal e entidades de pesquisa e de educação que desenvolvem atividades que dão suporte ao sistema brasileiro de TVD. O Fórum é responsável pela definição de padrões e regulamentação para o sucesso da implementação da infra-estrutura da TV Digital no Brasil, e pela comunicação de informações sobre o programa do sistema no Brasil e no exterior.

Para baixar a da Especificação clique Java DTV


Fonte: Fórum SBTVD

TV Digital chega em Espirito Santo

Espírito Santo terá o sinal da TV digital para a Grande Vitória a partir do dia 9 de fevereiro. Para o interior do estado, o sinal estará disponível em 2011.

Fonte: IDG Now

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Plugin para NCLua no eclipse

Para quem gosta de programar em NCL e Lua temos o Plugin Lua para o eclipse que pode ser baixado neste endereço http://luaeclipse.luaforge.net/, para quem esta utilizando o NCL e não tem o plugin pode baixar também nesse endereço http://www.laws.deinf.ufma.br/~ncleclipse/download.html.

Post publicado no blog sobre o plugin NCL.