quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ginga e o W3C no Brasil.

Pouca gente percebeu, mas, semana passada, no fim da sua participação na cerimônia de apresentação formal do escritório local da W3C à comunidade brasileira, Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br e conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil, agracedeu nominalmente ao professor Luiz Fernando Gomes Soares, da PUC-Rio, o pai do Ginga, o middleware interativo da TV Digital, pela iniciativa de aproximar o W3C dos técnicos brasileiros. Além do uso do celular para acesso Internet, e do e-gov, a TV Digital é uma das novas áreas de interesse do W3C na qual o Brasil se destaca.

- Professor Luiz Fernando, em poucas palavras, qual é a importância de ter o W3C aqui validando tudo o que vem sendo feito para o SBTVD e, sobretudo, para o Ginga?

- Sou Invited Expert do W3C SYMM Group, e tenho um trabalho em conjunto com o Prof. Dick Bulterman, chair do SYMM Group, há mais de 8 anos. O W3C foi muito importante ao atestar a qualidade da linguagem NCL e ao propor uma possível tentativa de uma fusão futura da NCL e SMIL.

Para quem não entendeu, o SYMM Working Group foi o grupo responsável, no W3C, pela padronização da linguagem SMIL para sincronização de mídias em documentos hipermídia na Web. Recentemente, o grupo propôs ao W3C a definição de uma profile SMIL cujas aplicações fossem facilmente convertidas para NCL e vice-versa, de modo a possibilitar o desenvolvimento de "players" SMIL e NCL que dessem suporte às duas linguagens. E também, no futuro, a integração das duas linguagens em um único padrão W3C, ou, no mínimo ter todas as funcionalidades de SMIL na NCL e vice-versa.

Fonte: Cristina de Luca - Convergência Digital

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